As pessoas, em regra, têm
enxovais maiores do que precisam. Lá em casa não foi diferente. Recém casados,
havíamos ganhado muitas peças de presente, além das que já tínhamos antes.
Edredons, lençóis e toalhas preenchiam quatro maleiros grandes do armário.
Fazer a cama tinha um protocolo
complexo: saia para o box, lençol de elástico, lençol, cobre-leito, dois travesseiros
grandes com fronhas lisas, dois médios com fronhas estampadas e dois rolinhos.
O excesso de roupas de cama e
banho foi uma das primeiras coisas que purguei. Primeiro, os edredons. Eram lindos
e de qualidade, mas não os usávamos. E aqui esclareço o leitor. Não tenho
dificuldade de me desfazer de coisas bonitas e em bom estado. Meu critério é a
utilidade.
Depois, os lençóis. Amassavam e eram
muito finos. Optamos por três conjuntos de lençol de elástico e cobre-leito,
que protegem o colchão e aquecem o suficiente. Travesseiros, bastavam dois. No
quarto da Cecília, ficaram dois conjuntos e um travesseiro.
A roupa de banho também passou
pelo crivo. Ficaram dois jogos (banho e rosto) para nós e quatro para Cecília, que
leva toalhas para a escola e para a casa dos avós.
Tenho esse
"enxoval-cápsula" há dois anos e estou muito satisfeita. A cama é
feita em menos de dois minutos. A rotina de lavanderia ficou mais simples, pois
todas as peças são de cor clara. O armário ficou com três maleiros desocupados.
Até agora não precisei substituir nada, graças à boa qualidade das coisas.
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