quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Sobre prateleiras

Quando Cecília começou a andar, em meados de 2013, comecei a procurar soluções para organizar a área de serviço. Detergente, sabão e água sanitária parecem interessar a bebês tanto quanto bonecas e carrinhos. Uma estante de aço resolveria tudo, pensei. Eu guardaria os produtos de limpeza na parte de cima e ainda teria "espaço" de sobra nas prateleiras mais baixas. 

Abro parênteses para uma pequena reflexão sobre semântica. Antes de ser minimalista, eu definia "espaço" como a área disponível para guardar coisas. Hoje, considero-o um bem intangível mais valioso que a maioria dos objetos que possa acomodar. No jargão econômico, espaço transformou-se num ativo para mim. Tem valor por si só. 

A mudança de concepção me fez desistir da estante de aço. Optei por reutilizar três prateleiras de MDF que haviam sobrado da estante de livros. Eram resistentes (foram feitas para arquivar livros pesados) e pequenas (mediam uns 45x30cm). Nelas, guardo materiais de limpeza, artigos de lavanderia, ferramentas e outros apetrechos. Apesar de pequena, a capacidade de armazenamento nos basta. 

Se você pensa que precisa de mais prateleiras, pense melhor.

4 comentários:

  1. Raquel, eu também fico muito contente quando resolvo uma necessidade dando nova função às coisas que eu já tinha. Se ocupa pouco espaço, então, é só alegria.

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  2. Oi Raquel, cheguei aqui pois vi um comentário seu que gostei muito no blog da Lud :)

    Sobre o post, também não gosto de prateleiras em excesso, no meu quarto não tenho nenhuma, apesar da insistência da minha mãe de que algumas e uns nichos deixariam a decoração mais bonita. Confesso que não gosto nada nada de fazer faxina, então o que puder evitar de superfície pra limpar, eu evito.

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    1. Obrigada pela visita, Rê!

      Lá em casa eu decoro com pôsteres, quadros... dá bem menos trabalho de limpar do que prateleiras cheias de objetos. Fica a dica ;)

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